Não tem como negar.

Qualquer motorista que se dirige à capital, utiliza o Sistema Anhanguera-Bandeirantes, prática e unicamente a forma mais viável de ligar cidades do CIMBAJU a cidade grande. Seja na ida ou na volta, todos dependemos e utilizamos desse sistema que vem sendo recapeado em 45,7% de execução. Os dados são de abril e conferidos pela Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp).

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Segundo a agência, o projeto prevê a recuperação de 2.689 quilômetros de faixas de rolamento, ao longo de 317 km de rodovias, com conclusão estimada para 2026. Trata-se de um dos maiores trabalhos de recuperação de pavimento realizados na malha estadual.

Com investimento de R$ 1 bilhão, o recapeamento do sistema Anhanguera-Bandeirantes inclui melhorias estruturais, nova sinalização e ações voltadas à sustentabilidade. O objetivo é aumentar a durabilidade do pavimento, melhorar a segurança viária e reduzir os impactos ambientais.

Atualmente, 14 frentes de trabalho operam, principalmente no período noturno (das 22h às 5h), para minimizar transtornos no tráfego. As obras já geraram 791 empregos diretos e indiretos.

Até o momento, foram aplicadas 470,2 mil toneladas de massa asfáltica — a meta é chegar a 1 milhão de toneladas, incluindo 54 toneladas de asfalto com borracha reciclada, proveniente de 520 mil pneus. Ao final da obra, mais de 1,3 milhão de pneus inservíveis devem ser reaproveitados. Também estão sendo reutilizadas 64,8 mil toneladas de material fresado, retirado do pavimento antigo.

Na sinalização, está prevista a pintura de 39,5 mil m² de faixas — área equivalente a cinco campos de futebol — e a substituição de aproximadamente 500 mil tachas refletivas, aumentando a visibilidade e a segurança nas rodovias.

As melhorias, segundo a Artesp, integram o programa SP Pra Toda Obra, contabilizando mais de 1.500 obras entregues, em andamento ou com ordem de serviço já expedida, cobrindo mais de 22,3 mil quilômetros de estradas em todas as regiões do Estado.

São obras de duplicação, modernização, recuperação e construção de novos trechos rodoviários, além de contornos urbanos, acessos e travessias, promovendo integração entre o interior, o litoral e a Região Metropolitana de São Paulo, justamente onde nossas cidades estão inseridas.