As escolas estaduais Albino Fiore, em Caieiras, e Arthur Weingrill, em Mairiporã, estão entre as 100 instituições de ensino paulistas confirmadas para adotar o modelo cívico-militar a partir do segundo semestre de 2025. A decisão, publicada nesta terça-feira (29) no Diário Oficial do Estado, é parte do Programa das Escolas Cívico-Militares (ECM), que visa beneficiar cerca de 50 mil estudantes em 89 municípios.
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A seleção priorizou cidades com maior vulnerabilidade social e baixo desempenho educacional. Dados da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo (Seduc-SP) mostram que, das 100 escolas escolhidas, 80 estão em municípios com IDH abaixo da média estadual e 37 abaixo da média nacional.
Aprovação da comunidade foi decisiva
Para integrar o programa, as escolas precisaram passar por três etapas de consulta pública, alcançando quórum mínimo de 50% mais um dos votos válidos. Em Caieiras e Mairiporã, a adesão foi aprovada após ampla participação das comunidades escolares. No estado, mais de 106 mil votos foram registrados, com 87% de aceitação ao novo modelo.
Inicialmente, 132 escolas chegaram à fase final, mas a Seduc-SP utilizou critérios técnicos para a seleção, como o Índice Paulista de Vulnerabilidade Social (IPVS), desempenho no IDESP e a garantia de pelo menos uma escola por município.
Como funcionará o modelo?
As unidades manterão o Currículo Paulista, mas contarão com o apoio de monitores civis e militares, recrutados por meio de processo conduzido pela Seduc-SP em parceria com a Secretaria da Segurança Pública, responsável pela análise de antecedentes dos candidatos.
A expectativa é que o programa melhore a disciplina, a segurança e o desempenho acadêmico nas escolas participantes, seguindo um modelo já implementado em outras regiões do país. A implantação está prevista para agosto de 2025.
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