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Quarta-feira, 09 de Julho de 2025
Franco da Rocha se destaca entre as cidades mais arborizadas de SP, aponta IPS 2025

Franco da Rocha

Franco da Rocha se destaca entre as cidades mais arborizadas de SP, aponta IPS 2025

A cidade do CIMBAJU integra o top 10 do ranking

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Um estudo do Índice de Progresso Social (IPS) 2025 revelou que Franco da Rocha está entre os municípios paulistas com maior cobertura vegetal, desmistificando a ideia de que apenas cidades pequenas ou afastadas preservam áreas verdes. Ao lado de Valinhos, Itaquaquecetuba, Hortolândia e Jundiaí, a cidade integra o top 10 do ranking, enquanto a capital paulista aparece na 141ª posição, com apenas 6,3% de vegetação urbana.

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O levantamento, baseado em dados de Imazon, MapBiomas, Fundação Avina e outras instituições, avaliou mais de 5.500 municípios brasileiros usando 57 indicadores socioambientais. Em 2025, a média nacional do IPS foi de 61,96 pontos, apresentando leve recuo em relação ao ano anterior (62,51).

Valinhos lidera com políticas ambientais rigorosas

Valinhos ocupa o primeiro lugar, com 92,7% dos domicílios cercados por árvores. A prefeitura local adota medidas como laudos técnicos para podas e incentivos ao plantio de espécies nativas da Mata Atlântica. "Nosso objetivo é equilibrar desenvolvimento urbano e preservação", afirma André Reis, secretário municipal do Verde e da Agricultura.

Franco da Rocha e Itaquaquecetuba também avançam em estratégias de arborização, buscando reduzir os impactos ambientais típicos de regiões metropolitanas.

Árvores como aliadas da saúde pública

Para o botânico Ricardo Cardim, os benefícios das árvores vão além da paisagem: "Elas regulam o clima, filtram poluentes e melhoram a saúde mental da população". A vegetação urbana ainda atrai fauna nativa e minimiza efeitos como ilhas de calor.

Desafios nas periferias

Apesar dos avanços, desigualdades persistem: áreas periféricas de Franco da Rocha e Jundiaí ainda sofrem com escassez de verde, aumentando riscos de deslizamentos e exposição a extremos climáticos. No extremo oposto, municípios como Pracinha e Santa Rita d’Oeste têm menos de 1% de cobertura vegetal.

IPS como guia para políticas públicas

Melissa Wilm, coordenadora do IPS Brasil, destaca que o índice ajuda a identificar prioridades: "Ele revela onde as ações estão dando certo e onde precisamos de intervenções urgentes". Em 2025, o IPS incorporou novos critérios, como acesso a alimentos saudáveis e vulnerabilidade social, ampliando a análise do progresso das cidades.

Os dados reforçam a importância da arborização para qualidade de vida, mas destacam o desafio de expandir essas áreas verdes para as periferias, reduzindo desigualdades e construindo cidades mais sustentáveis.

FONTE/CRÉDITOS (IMAGEM DE CAPA): Orlando Jr
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