A história de Lucas Quina, nascido em Caieiras, é um exemplo de determinação e amor pela música. Criado em uma família humilde no bairro de Perus, na Grande São Paulo, ele cresceu ao lado de quatro irmãos em um ambiente onde a música sempre esteve presente. Seu primeiro contato com a arte surgiu na igreja, aos cinco anos, quando começou a cantar. Aos nove, já tocava bateria, dividindo-se entre os instrumentos e a voz durante a infância e adolescência.

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Na adolescência, Lucas mergulhou nos estudos de canto, participando de bandas na igreja e alimentando o sonho de viver da música. Aos 22 anos, em 2012, deu o primeiro passo na carreira profissional ao substituir o irmão como baterista do grupo de pagode Pura Malícia. Três anos depois, migrou para o sertanejo, tornando-se backing vocal do cantor Renan Augusto, onde ganhou experiência em palcos por todo o Brasil.

O grande salto veio em 2018, após intensos estudos no Instituto Negra Voz (INV). Indicado por seus professores, Lucas foi convidado a integrar a banda do sertanejo Gustavo Mioto, participando de grandes festivais como Barretos, Fortal e Universo Alegria, além de programas como Encontro com Fátima Bernardes e Altas Horas. A pandemia, em 2020, interrompeu temporariamente essa trajetória, levando-o a uma carreira solo e até uma breve passagem pelo pagode com o grupo Onda Certa.

Mas o reencontro com Gustavo Mioto em 2023 marcou uma nova fase. Após participar do Carnaval e do São João com a banda, Lucas foi reconduzido ao time fixo. Desde então, acumula experiências como músico freelancer em projetos como os audiovisuais de Menos é Mais, João Bosco e Vinícius, e o próprio Mioto.

Além dos palcos, Lucas Quina tem se destacado na TV, com participações no Domingão com Hulk, no BBB25 (como atração musical) e no Programa da Virgínia (SBT). Paralelamente, segue como professor de canto e se prepara para lançar um material didático voltado a aspirantes a cantores.

"Tudo na minha vida foi construído passo a passo, com muito estudo e resiliência", afirma Lucas, que carrega na voz e na bateria a herança de uma infância simples e a certeza de que a música é seu maior legado. Agora, ele mira não apenas os palcos, mas também a formação de novas gerações de artistas.