A divulgação de um comunicado oficial da EMEB Nelson Rodrigues, Vila Josefina, informando que os alunos do Nível II serão matriculados no 1º ano de 2026 na EMEB Dionysio Bovo, localizada na Vila Bazu, gerou forte reação entre pais e mães de Franco da Rocha. A mudança, anunciada nesta semana, pegou muitas famílias de surpresa e provocou indignação diante do impacto direto na rotina das crianças.
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De acordo com o comunicado, a alteração ocorre porque a Escola Estadual Elvira Parada Manga deixará de oferecer turmas de 1º ano do Ensino Fundamental a partir de 2026. Com isso, todas as crianças que atualmente cursam o Nível II na EMEB Nelson Rodrigues serão direcionadas automaticamente para a escola municipal mais próxima, a EMEB Dionysio Bovo.
Embora a unidade afirme que o processo está sendo conduzido “com responsabilidade, cuidado e planejamento”, muitas famílias discordam. Relatos apontam preocupação com a falta de aviso prévio e mudanças repentinas na logística do trajeto.
“É um absurdo mudar assim, do nada. A gente organiza nossa vida inteira pensando na escola do filho, e agora querem empurrar outra unidade sem consultar ninguém”, reclamou uma mãe que preferiu não se identificar.
Outros pais demonstraram insegurança quanto ao acolhimento e adaptação das crianças, que estavam se preparando para seguir o fluxo natural rumo ao 1º ano na rede estadual. A transição inesperada tem gerado dúvidas sobre qualidade de ensino, estrutura física da nova unidade e até sobre vagas para irmãos que estudam em escolas diferentes.
O período de matrícula está previsto para ocorrer entre 24 de novembro e 12 de dezembro de 2025. A direção informou que enviará bilhetes com horários e lista de documentos necessários, e que dúvidas poderão ser esclarecidas diretamente na EMEB Dionysio Bovo a partir do dia 24/11.
Apesar das orientações, famílias afirmam que o esclarecimento deveria vir antes, e que a prefeitura e a Secretaria de Educação deveriam ter realizado reuniões, audiências ou comunicados mais detalhados sobre a decisão.
“A escola fala em acolhimento, mas isso tinha que ter começado antes, com diálogo. Não é só comunicar e pronto”, afirmou outro responsável.
A prefeitura foi questionada sobre o assunto, mas até o momento, não houve uma manifestação oficial.
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