Após pouco mais de um ano no comando da Seleção Brasileira, chegou ao fim a era Dorival Júnior no comando técnico da equipe.
Com o modesto aproveitamento de 58% em 16 jogos, com sete vitórias, sete empates e duas derrotas, mais que os números, falta um padrão de jogo a esta Seleção.
Atuações sofríveis em casa, algumas vitórias sem merecimento, a pífia campanha na Copa América 2024, e por fim a goleada sofrida para a Argentina na última rodada das eliminatórias.
A verdade é que Dorival se apegou a desculpa de uma leve melhora, em relação a sequência antes dele, que foi a pior sequência da Seleção na história, o fatídico ano de 2023.
Vale destacar duas marcas negativas alcançadas na última partida: O Brasil não sofria dois gols antes dos quinze minutos do primeiro tempo, desde a Copa de 1954, na derrota para a Hungria, e também nas eliminatórias nunca tinha sofrido quatro gols em uma única partida em toda história da competição.
Dorival também não conseguiu extrair dos atletas nem metade do que eles jogam em seus clubes, todos atuam em alto nível em grandes equipes da Europa, e por vez ou outra também jogadores que atuam com sucesso no Brasil.
Agora o cargo de comandante da única Seleção Penta Campeã Mundial está vago, e a discussão sobre o substituto vai além de escolher um nome a altura para tal posto, e fica a pergunta, os técnicos brasileiros pararam no tempo?
Para boa parte da torcida, a solução imediata seria um técnico estrangeiro, e nomes como Carlo Ancelotti, Jorge Jesus e Abel Ferreira tem a simpatia de todos, e nomes emergentes do nosso futebol ainda sem tanta bagagem também são lembrados como Filipe Luís e Rogério Ceni, a verdade é que não teremos unanimidade nunca.
Estamos a pouco mais de um ano da próxima Copa do Mundo, e com muito trabalho para quem assumir, a difícil missão de resgatar o bom futebol da Seleção, material humano temos, sempre tivemos, agora falta o Comandante!
FONTE/CRÉDITOS (IMAGEM DE CAPA): Internet
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