O Dia do Profissional de Educação Física é comemorado anualmente no Brasil no dia 1º de setembro. A data coincide com a data em que entrou em vigor a lei que regulamenta a profissão e é voltada para a valorização e entendimento das várias modalidades que englobam essa profissão.
Se levada para a academia, a Escola de Educação Física e Esporte (EEFEUSP) foi fundada em 1931 pelo Departamento de Educação Física do Governo do São Paulo com o nome de Escola Superior de Educação Physica do Estado de São Paulo (ESEP), no entanto, suas atividades somente tiveram início em 1934 com a aula inaugural ocorrida no Parque Dom Pedro II e ministrada pelo Professor Emérito Dr. Jarbas Salles de Figueiredo.
A instituição ocupou diversos espaços antes de ser integrada à Universidade de São Paulo em 1969 e se instalar no campus de São Paulo – “Cidade Universitária Armando de Salles Oliveira”, em 1975.
E foi justamente no final da década de 60 que um morador da região (Caieiras), o atleta (jogava basquete pela S.E. Palmeiras) e estudante Pedro Sérgio Graf Nunes, passaria a constar na primeira turma dos alunos formandos pela USP dentro da cidade universitária.
“Foi algo marcante, inesquecível até. Não por menos que nas dependências da escola, tem uma placa constando os nomes dos alunos daquela turma de formandos. De certa forma acabamos entrando para a história da USP diante dessa nova realidade administrativa”, recorda Pedro Graf.
Ao longo dos anos, recorda, “a EEFE passou por diversas mudanças, tanto físicas quanto de enfoque acadêmico. Inicialmente, o objetivo era graduar professores que atuariam no ensino formal. A área da Educação Física era vista majoritariamente pela perspectiva profissional e não acadêmica. O curso, portanto, focava-se em disciplinas de orientação prática, como esportes, jogos e danças. O lema era: “aprender a executar para poder ensinar”, lembra.
O ex-aluno ainda frisa que foi a demanda por ampliar a fundamentação teórica, surgida no final da década de 1970, quando se reconheceu a necessidade de incluir na grade curricular novas disciplinas, tanto de natureza biológica como psicológica e social, que patrocinou uma série de mudanças em relação à concepção do curso.
Após trabalhar na área por tempos, Pedro Graf se tornaria vereador, presidiu a Câmara Municipal de Caieiras, se elegeu prefeito da mesma cidade (1997 – 2000), foi diretor, supervisor e delegado regional de ensino de Caieiras. À época, o termo delegado correspondia ao atual dirigente, cujas funções a executar-se são as mesmas.
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