Esta não é uma coluna sobre os opinadores/críticos de redes sociais, ainda.
É necessária uma boa dose de inteligência emocional para lidar com gente grossa, pelo menos pra mim, daí das duas uma: ou eu vou reagir e brigar ou chorar, o que geralmente acontece- isso quando é comigo; quando atinge outra pessoa, mesmo que seja alguém que eu nem conheça, meu senso de justiça é despertado.
Não deve ser só eu que tenho aversão a gente grosseira... Certeza que nos anos 2000-tempo em que as redes sociais ainda não eram uma disputa de egos- participei de alguma comunidade no Orkut do tipo” odeio gente grossa.com”. Isso se estende aos arrogantes de plantão, que andam lado a lado.
Já reparou que em algum dos seus ciclos: social, de trabalho ou familiar, sempre tem aquela pessoa que não conversa, decreta? Que não responde, sentencia? E tampouco ouve, porque se acha a dona da verdade, a especialista, a sabichona, detentora de todo o saber-com diploma imaginário em assuntos diversos/universais?
Eles têm até um perfil: postura sempre ereta e testa franzida- deve ser pesado carregar o próprio ego. Eu os conheço de longe. O que mais me irrita é que a intenção deles não é ensinar, é te calar. É aquele cidadão que é formado em medicina por um vídeo do Tik Tok de 2 minutos e nem assistiu Grey’s Anatomy.(Risos) Mas que interrompe qualquer especialista, em qualquer assunto e sem o menor constrangimento. Esses são os arrogantes, uma espécie desprezível- que poderia estar em extinção-tamanha é vergonha alheia, porém estão em toda parte claro que “não por sua capacidade, mas pela quantidade. eles são muitos”.
Lua Souza.
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