O túmulo do renomado médico psiquiatra Dr. Osório Thaumaturgo Cesar, figura histórica no tratamento de doenças mentais e defensor da arte como terapia, está em condições deploráveis no Cemitério da Paixão, em Franco da Rocha. A situação contrasta com a importância do legado do médico, homenageado com um museu em seu nome na cidade.
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Quem foi Dr. Osório Cesar?
Nascido em João Pessoa (PB) em 17 de novembro de 1895, o médico atuou no Complexo Hospitalar do Juquery, referência nacional em psiquiatria no século XX. Visionário, ele foi um dos primeiros a utilizar a arte como ferramenta terapêutica, analisando desenhos e pinturas de pacientes para entender seus transtornos mentais. Sua abordagem humanizada influenciou gerações de profissionais.
Dr. Osório faleceu em 3 de dezembro de 1979, sendo sepultado no Cemitério da Paixão (Quadra 57, Nº 8575). Em 2020, Franco da Rocha inaugurou o Museu de Arte Osório Cesar, dedicado à preservação das obras dos pacientes do Juquery e à memória de seu trabalho revolucionário.
Abandono do Túmulo
Apesar de sua relevância histórica, o túmulo do médico está quebrado, sujo e com sinais de infiltração, conforme registros feitos por morador. A degradação do local chama a atenção para a falta de conservação de um patrimônio que representa parte fundamental da história da psiquiatria e da saúde mental no Brasil.
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