Bom dia, mãe-amiga!
Como cês tão?!
Por aqui, tirando os espirros, tá tudo bem!
O mês de junho já vai se despedindo... e com ele, vem aquela certeza gostosa de que mais um pedacinho da infância foi vivido.
Você já pensou que a infância do seu filho pode ser medida em quantas vezes ele sorriu pra você enquanto dançava nas festinha de escola?
Esse ano, Maria sorriu — e já não era mais aquele sorriso banguela! Os dentes permanentes firmes e fortes... e eu? Chorei. Litros!
A verdade é que eu sou do choro fácil.
Choro na apresentação de filhos que nem são meus — porque, sinceramente, quando a gente é mãe (e educadora então!), parece que todos eles são um "tiquinho" da gente.
Acredito de coração: se olhássemos o filho do outro como se fosse um pouquinho nosso, a infância estaria muito mais protegida.
Vejo nas festas escolares tanta entrega ...
A equipe toda dando seu melhor antes e durante o evento, pra que nós, pais, recebamos um momento inesquecível.
Os professores? Todo ano inventando uma música, coreografia, figurino novo.
E os alunos? Ah... eles são o grande show! Vencendo timidez, expectativas, desafios ... e brilhando.
Esse ano, vendo minha menina dançar, linda e tímida na mesma medida, ao som de uma das músicas mais significativas pra mim... foi difícil segurar a emoção.
(Escrevo emocionada de novo — acho que não tenho cura! Hahaha!)
Em no máximo 10 minutos de apresentação, pensei o quanto tudo que realmente vale a pena... passa rápido demais.
E, nesse mesmo instante, lembrei que meu menino — já adolescente, e pra quem apresentações nunca foram o forte — nem estava lá.
Estava no treino de futebol. Com a missão de voltar sozinho pra casa, naquela manhã.
Era muito coração pra uma mãe só!
Termino esse texto com uma xícara de café e um pedaço de bolo de fubá.
Nada mais junino, né? Mesmo com os olhos ainda um pouco úmidos...
Tenho cada vez mais certeza de que eu amo ser mãe.
E amo tudo que a infância traz de simbólico, leve e bonito.
Que nesse imenso mês de junho, que celebra a vida, Deus me dê lenha na fogueira...
Pra que eu possa me emocionar, lá na frente, nas festas juninas dos meus netos!
Viva!
Mãe-amiga, te encontro semana que vem... em ritmo julino!
Um forte abraço,
Débora Preto
Mãe, educadora e umas coisinhas a mais...
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