Fala bikers, provavelmente muitos que estão lendo o titulo acima, devem estar se perguntando, do que esse cara ta falando afinal ?
A dor é o que mais afasta e ao mesmo tempo o que mais aproxima o ciclista da bicicleta.
Ficou ainda mais confuso ?
Calma, vou te explicar abaixo
É estranho, mas o sofrimento que deveria afastar é o mesmo que cria conexão.
O corpo pede descanso, mas a mente pede mais um giro.
No ciclismo a dor não é só física, ela é ritual.
Cada subida que arde nas pernas, cada quilômetro que parece não acabar, esconde uma espécie de iniciação. É nesse desconforto que nasce o pertencimento, como se a dor fosse a senha secreta que separa quem apenas pedala de quem realmente vive o ciclismo.
A bicicleta nao nos ensina a evitar a dor, ela nos ensina a conviver com ela. No fim das contas, a dor passa, mas o orgulho de ter continuado fica.
E talvez seja esse o segredo: a dor dá significado ao esforço. Sem ela, a conquista não teria valor, a medalha não teria história e a chegada não teria peso. No fim, não pedalamos apesar da dor, mas justamente por causa dela. É a dor que nos devolve a certeza de que estamos vivos, presentes e em movimento.
Todo ciclista já passou por isso: a dor que arde nas pernas, que pesa nos ombros e que em alguns momentos parece gritar para você parar.
E ainda assim, no dia seguinte, lá estamos nós de novo, prontos para mais uma pedalada.
O ciclismo tem esse paradoxo: a dor que deveria nos afastar é a mesma que nos aproxima ainda mais da bicicleta.
Porque é nela que a gente descobre do que realmente é feito.
Não pedalamos apesar da dor, mas também por causa dela.
A cada subida difícil, a cada treino puxado, existe algo maior acontecendo: a construção da nossa resistência, da nossa disciplina e da nossa identidade como ciclistas.

No fim das contas, a dor passa. Mas o orgulho de ter continuado, esse fica.
E então bikers, se identificaram ?
Bora pedalar ?
Mtb é vida!
O texto acima expressa a visão de quem o escreveu, não necessariamente a de nosso portal.
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