Era uma vez dois jovens amiguinhos, um se chamava Lucas e o outro Luan.
Ambos moravam numa cidadezinha chamado São José do Rio Preto, recebia esse nome pois existia um rio que cortava a cidade e uma enorme represa. Lucas era apaixonado pelo espaço e Luan gostava muito de pescar.
Sempre quando iam brincar Lucas pegava seus robôs, foguete e base espacial, já o Luan gostava de jogar bola, andar de bicicleta e nadar no riacho. Lucas tinha o sonho de ser cientista e trabalhar em uma grande companhia espacial.
Luan queria ser carpinteiro e seguir a profissão do pai.
Certa vez os dois estavam parados em frente a represa, admirando o esplendor da natureza.
- Luan eu acho a Lua fascinante, ela é a rainha do universo, por isso ela é tão esplêndida e se destaca na imensidão do céu, disse Lucas.
Luan então respondeu. - Eu gosto mais do luar, o seu brilho reflete nas águas mansa do lago e essa imagem inspira qualquer um a ser poeta.
Ambos cresceram. Lucas estudou muito para conquistar seu sonho de ser um cientista. Luan foi um sonhador e usou suas memórias para se tornar poeta.
Lucas por ser cientista acreditava que o universo surgiu após o Big Bang, já Luan gostava de pensar que existia um criador para fazer algo tão grandioso e deslumbrante.
Em seu trabalho Lucas fez uma importante descoberta. Avistou um enorme meteoro aproximando da terra.
Acionou as autoridades e virão que a rocha espacial se chocaria com a terra.
Estudos e cálculos foram feitos para ver onde e quais consequências o planeta sofreria.
Os cientistas apontaram que cairiam na mesma cidade onde Lucas e Luan cresceram e o impacto poderia destruir um quarteirão inteiro.
Os militares então resolveram que iriam detonar o meteoro assim que entrasse em orbita, fazendo que seus fragmentos não causassem nenhum dano.
No dia em que o astro entrou em orbita os aviões já estavam preparados para colocar o plano em ação.
Porém repentinamente uma enorme nuvem fechou o céu, o vento e a invisíbilidade dificultava o plano da explosão.
Em razão de qualquer situação a pequena cidade foi evacuado dias antes, os moradores tristes e apavorados clamavam por misericórdia.
Mesmo com os empecilhos a ação do bombardeio foi colocada em prática.
Foi disparado três poderosos mísseis, mas apenas um atingiu o alvo, que não foi suficiente para eliminar a catástrofe. Os outros dois foram detonados em percurso. A enorme pedra tinha como destino a pequena cidade, que ja estava silênciada pela evacuação de seus moradores.
O céu escuro pelas nuvens pretas de uma enorme tempestade e um facho de luz alaranjado que cortava o céu, deixou a população apavorada, temendo que o desastre tomasse proporções ainda maiores.
Choro, gritos, lamentações e sobre tudo desespero tomaram conta de todos.
A tempestade ficava cada vez mais forte e as rajadas de ventos levantavam telhados e derrubavam árvores.
Quando a rocha incandescente atingiu a tempestade, as fortes rajadas de vento fez mudar seu percurso, a mudança de trajeto pode ser vista como uma grande curva iluminada. Quando a pedra atingiu o solo, caiu sobre as águas da grande represa, no qual amorteceu o impacto, causando apenas uma grande onda que inundou todo o município, fazendo a água alcançar mais de dois metros acima da rua. Após a água baixar os moradores puderam voltar para suas casas. A pequena cidade ficou conhecida como um pedacinho do céu.
O cientista Lucas que mesmo após ter estudado todos o fenômenos climáticos e constatado que tal ação seria totalmente possível, mesmo por uma fração pequeninissima de possibilidade, se juntou ao velho amigo de infância e também passou a acreditar no poder do criador.
FONTE/CRÉDITOS (IMAGEM DE CAPA): Internet
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